Edith Frank


   Hey! Como vocês estão? Espero que bem. Bom, hoje eu vou falar um pouco sobre a mãe de Anne Frank, Edith Frank.



   Edith Holländer-Frank, ou só Edith Frank, foi uma alemã de origem judaica, nascida no dia 16 de janeiro de 1900 que faleceu em 6 de janeiro de 1945. Ela ficou muito famosa por ser a mãe de Anne e Margot Frank.
   Anne não tinha um bom relacionamento com a mãe e um dos motivos era o fato de Edith ser injusta ao avaliar uma situação, o que sempre deixava Anne furiosa e infeliz, além dela odiar que as pessoas a tratem como um bebê e ter que aturar gente que não suporta. vOu mostrá-los umas das discussões entre Anne e a mãe:
[...}

   O senhor Otto Frank (pai da Anne e marido da Edith) relembra em suas memória:
   "Claro que eu me preocupava com o fato de não haver uma boa relação entre a minha mulher e Anne e acredito que minha esposa sofreu mais com isso do que Anne. Na realidade, ela era uma excelente mãe, que sempre fez tudo por seus filhos. Muitas vezes se queixou de que Anne estava contra tudo o que ela fazia, mas saber que Anne confiava em mim a consolava."
   Traduzindo o que ele falou ele se preocupava com a relação entre Anne e a mãe dela, mas ele não tinha o que fazer, as vezes até conversava com sua filha para tentar mudar isso, mas isso não funcionou.
   Ele acreditava que ela era uma excelente mãe, que fazia o que fosse possível e o que não fosse por seus filhos... mas a menina não via isso...
   A mesma falava para o pai tudo que a mãe fazia para tentar magoa-la, mas o pai não percebeu isso então não fez nada a respeito... Mas só da mãe saber que ela tinha uma boa relação com seu pai já a fazia feliz.

[...]

   No dia 7 de novembro de 1942 no diário de Anne Frank ela consta:
   "Margot estava lendo um livro com figuras lindas. A certa altura, levantou-se e subiu. Como eu não estava fazendo nada, peguei o livro e comecei a ver as figuras. Ao voltar, Margot viu em minhas mãos o seu livro. Franziu a testa, aborrecida, e quis o livro de volta. Só porque eu quis ficar vendo mais um pouquinho, Margot foi ficando cada vez mais zangada. Foi aí que mamãe entrou na história.
   — Devolva o livro. Margot é que estava lendo.
   Papai chegou e, sem saber de que se tratava, só de ver aquele ar infeliz na cara de Margot, desabou sobre mim:
   — Queria saber como você reagiria se Margot fosse mexer em um de seus livros!"

   Ela diz que se sentiu infeliz, não aborrecida, porque de acordo com a mesma ela só queria ver as figuras que Margot tanto adorava e acabou recebendo uma bronca da mãe, consequentemente só pela mãe estar brava o pai também já se aborreceu.
   O que basicamente ela quis dizer foi que se a mãe dela não aparecesse, ela resolveria a situação e não brigaria com o pai.



   Continuando com a mesma data no diário da Anne:



   "A maneira como me tratam é variadíssima. Um dia Anne é tão sensata que permitem que saiba de tudo; no dia seguinte, ouço dizer que Anne não passa de uma cabritinha estouvada que não sabe nada e pensa que aprendeu maravilhas nos livros. Não sou mais nenhum bebê ou criancinha mimada, para que riam do que eu digo ou penso. Tenho meus próprios pontos de vista, planos, e ideias, embora ainda não consiga expressá-los em palavras. Oh, quanta coisa ferve dentro de mim, enquanto fico deitada na cama, tendo de aturar gente que não suporto e que sempre interpreta mal minhas intenções."


Espero que tenham gostado e até a proxima! Annyeong! 

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